Resenha : Circo das Mariposas
Nick Vujicic mostra superação e determinação em curta metragem
O Circo das Mariposas é um curta-metragem
independente dirigido por Joshua Weigel. A trama passa em torno de Will,
interpretado por Nick Vujicic. Um homem sem braços e nem pernas, que
trabalha no circo de horrores e é alvo de risos e piadas por causa de sua
deficiência. Durante uma apresentação, recebe a visita de Mendez,
dono do Circo das Mariposas, personagem
interpretado por Eduardo Verástegui. Ao aproximar, acha magnífico e a
resposta de Will foi cuspir. Logo após, ao descobrir que o homem que
havia tomado tal atitude é o dono do Circo das Mariposas, Will decide fugir e
se esconder na van de Mendez. Entretanto, mesmo após ser aceito pelos
componentes do espetáculo e assistir inúmeras performances, não fez parte do
elenco. Verástegui relata a história de todos os membros do circo e a forma como venceram suas dificuldades, por meio da arte.O ápice do curta-metragem começa
quando o Will necessita mudar a visão de si mesmo, para ser incluso no
show.

Numa
abordagem curiosa e original, o diretor
Josua Weigel, ganhador do Festival de Cinema Independente de Ashaland, surpreende
quando o tema é superação faz o
telespectador se emocionar e acreditar que, apesar das diversidades, é possível
superar os obstáculos. Outro filme de superação , “O Escafandro e a Borboleta”
em que o diretor de uma revista sofre
um derrame cerebral e perde a locomoção e a fala. Uma forma de comunicar é
piscar os olhos, exclusivamente, o esquerdo. Duas vezes é “não” e uma “sim”.
Outra sinopse que associa superação e deficiência é o filme “Ferrugem e Osso”,
em que o drama francês conta à história de uma treinadora que perde a locomoção
e decide aprender a andar usando próteses naturais.
Nick Vuijcic sofre
de uma doença responsável pela ausência dos quatros membros. No entanto, é criador de Life Without Limbs, uma organização sem fins lucrativos que auxilia pessoas de diversos tipos de deficiência .Além disso, oferece palestras motivacionais. Por fim, o filme é inspirador a ponto de indagar do que você telespectador faz
com os recursos que a vida concedeu. A
deficiência exposta no curta,
impõe que todos somos capazes de nos reinventar a cada decepção da vida.
Nessas circunstâncias, é ai que temos
que provar que o medo e os empecilhos é que dão o impulso para
entrar em uma nova fase.
SEGUE ABAIXO O CURTA:
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