Crítica - Música IDGAF Dua Lipa
Normalmente, um álbum pop tem no máximo cinco singles lançados durante toda a sua vida "útil", sendo um ou dois antes do lançamento e, depois, cerca de dois ou três escolhidos. De tempos em tempos, porém, surge um álbum que passa essa marca para aproveitar o hype do sucesso dos antecessores e, também, do álbum. Todavia, o caso da Dua Lipa é ainda mais raro. Logo após, aproveitar o embalo de New Rules, o debut álbum da cantora é uma verdadeira máquina de possível hits. E a escolha para sétimo single dele não poderia ser melhor que IDGAF.
IDGAF é uma sucessora de New Rules à altura em todos os sentidos. Primeiro, a canção é uma continuação da temática da anterior, depois de aprender a como resistir o boy lixo ao criar as novas regras, Dua Lipa agora está completamente empoderada e manda o trate passear com vontade em uma composição divertidíssima, inteligente e com uma empatia que encontra reflexo em qualquer pessoa que já passou pela mesma situação. Em segundo, IDGAF é uma canção que, apesar de ser pop do começo ao fim, consegue viciar ao quebrar expectativas na sua construção, sendo elevada pela dramática e marcante batida de tambores nas partes centrais da canção. Além disso, a cantora se solidifica ainda mais como uma das vozes mais marcantes do atual pop em uma performance efervescente e contagiosa. No sétimo single, Dua Lipa está longe de esgotar o seu álbum e, ao mesmo tempo, a criatividade ainda continua a mil como mostra o clipe lançado da música
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