Segundo o dicionário inglês da Editora Collins, a expressão “Fake News” foi considerada a palavra do ano. O significado de Fake News é noticia falsa. Os principais motivos para implantar esses tipos de reportagem é interesse financeiro, por exemplo, cliques em blog, mas também, existem aquelas que são espalhadas para disseminar ideologias , ao mesmo tempo, atacar as minorias como homossexuais, negros e mulheres. O Facebook é o maior responsável por Fake news, por optar priorizar o conteúdo de amigos e familiares à frente dos veículos de comunicação. Nesse caso, promove a propagação de informação falsa. Paralelamente, cria uma bolha de opiniões com o conteúdo com mais afinidade ao usuário. Em muitos casos, o incentivo para criação de Fake News é a publicidade já que a visibilidade dos anúncios presentes nos blogs e sites crescem com isso o lucro aumenta. No entanto, a política também usa desse “artifício” .

                   Fake News e os Novos Rumos no Jornalismo


Segundo o dicionário inglês da Editora Collins, a expressão “Fake News” foi considerada a palavra do ano. O significado de Fake News é noticia falsa. Os principais motivos para implantar esses tipos de reportagem é interesse financeiro, por exemplo, cliques em blog, mas também, existem aquelas que são espalhadas para disseminar ideologias , ao mesmo tempo, atacar as   minorias como homossexuais, negros e mulheres.


O Facebook é o maior responsável por Fake news, por optar priorizar o conteúdo de amigos e familiares à frente dos veículos de comunicação. Nesse caso, promove a propagação de informação falsa. Paralelamente, cria uma bolha de opiniões  com o conteúdo com mais afinidade ao usuário. Em muitos casos, o incentivo  para criação de Fake News é a publicidade já  que a visibilidade dos anúncios presentes nos blogs e sites crescem com isso o lucro aumenta. No entanto, a política também usa desse “artifício” .


Nos EUA, o assunto  ganhou ainda mais importância durante as eleições presidenciais e  ainda cresce com a insistência de Donald Trump em disseminar o que ele chama de “fatos alternativos”.



No Brasil, um dos candidatos para presidência Jair Bolsonaro, beneficia-se das notícias falsas. No ano passado, foi divulgado que a Pepsi superou a Coca-Cola em vendas porque a imagem de Jair Bolsonaro passaria a estampar as latinhas de refrigerante da marca.


A “notícia” foi publicada em 4 de dezembro no site News Atual, foi repostada em cinco páginas do Facebook com um total de 1,8 milhão de seguidores. Em poucos dias, ela teve mais de 20 000 curtidas e um número considerável de compartilhamentos, segundo dados da Folha de São Paulo. Além disso, outras Fake News ganharam grandes destaques como, por exemplo, o fim do programa Bolsa Família, o suicídio de Dilma e o deputado Jean Wyllys propõe alterar textos da Bíblia. Todas essas foram títulos de notícias falsas.


Contudo, não é só na política que isso acontece, com pessoas “normais”, ou melhor, anônimas também. Em 2014, aconteceu uma tragédia no Guarujá, a dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, foi espancada por dezenas de pessoas, vizinhos de bairro que a confundiram com um retrato falado publicado em um grupo do Facebook. O post dizia que a mulher da imagem sequestrava crianças para executar rituais de magia negra.


A Fake News aponta um novo caminho para a comunidade jornalística. A prática da função do jornalista como, por exemplo, a checagem dos fatos, dados históricos  e dentre outros fatores impõe uma coerência na informação. Além disso, ganha importância diante das Fake News. Por outro lado, a grande “carta na manga” de quem produz esse tipo de conteúdo é encaixar um ponto de vista diferente, ou até mesmo, preexistente já que isso vai causar uma reação ao leitor que, na maioria das vezes, não vai pesquisar ou procurar entender sobre o assunto. Nesse caso, o leitor ao ler à informação vai aceitar como uma verdade. Desse modo, a Fake news contra o jornalismo é mais rápida  já que o  número de publicações  é maior do que um jornal renomado. Futuramente, o jornalismo em si, pode  até apelar para notícias falsas já que apuração dos fatos requer mais tempo que a produção de  Fake News. No entanto, só o verdadeiro jornalismo pode combater esse mal.  Nessa situação, o informar e o  racionar sobre os acontecimentos, cria uma percepção  sobre a realidade, acima de tudo, expõe a verdade .


O jornalista sempre terá uma fonte para conduzir os rumos das histórias, ou melhor, o próprio jornalista é a fonte segura na pós-verdade. Na era digital, as versões de jornais impresso também estão presentes online e junto com essa ação a contribuição para expor as verdades é fundamental. Por fim, as Fake News podem até trazer um lead perfeito com:  O que, quem, quando, por que, como e onde. Mas o jornalismo acima de tudo trabalha com a verdade, principalmente, quando a pauta é interesse social. Segundo Código de Ética  dos Jornalistas Brasileiros, Art. 3° – A informação divulgada pelos meios de comunicação pública se pautará pela real ocorrência dos fatos e terá por finalidade o interesse social e coletivo. Logicamente, os distribuidores de noticias falsas não usaram o interesse social. Diante disso, usaram o interesse financeiro ou ideológico, como já foi dito. Todavia, o profissional sempre estará entre a audiência e  a função social. No entanto, o objetivo principal é informar, denunciar e divulgar qualquer informação de caráter público. Diante dessa comparação a Fake News não tem no que se sustentar, é lógico, que a pratica continuará, mas em confronto com o jornalismo tradicional  a verdade sempre vem á tona.



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SIDNEY STONE

Apenas um estudante que escreve o que pensa

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